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Haiti avança na modernização de seu setor portuário

1 de março de 2016|Notícias

Funcionários da CEPAL visitaram as obras de reconstrução do porto de Porto Príncipe.

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Foto do porto do Porto Príncipe, en Haití
Obras de reconstrução do cais de contêineres no Porto Internacional de Porto Príncipe, no Haiti.
Foto: CEPAL

Por ocasião do curso sobre logística sustentável, mobilidade e eficiência energética, realizado pela Divisão de Recursos Naturais e Infraestrutura da CEPAL no final de janeiro de 2016, funcionários da Divisão visitaram as obras de reconstrução do cais de contêineres no Porto Internacional de Porto Príncipe, no Haiti, que sofreu graves danos no terremoto de 2010.

Acompanhados por representantes da Autoridade Portuária Nacional (APN) do país, os expertos conheceram os primeiros 150 metros lineares (de um total de 410) do Cais Norte do terminal, inaugurados em 22 de janeiro 2016. Esta obra é a culminação da primeira das três etapas de construção do novo cais. Espera-se que as etapas remanescentes, de 130 metros de cais cada uma, estarão concluídas em junho do presente ano.

Segundo as autoridades locais, este projeto é parte importante da reconstrução do Haiti, para melhorar sua posição na região. Para tal fim, se comprometeram a adotar todas as medidas cabíveis para aumentar a eficiência dos serviços que oferece o porto em benefício de toda a comunidade.

O novo cais tem uma profundidade de 11,5 metros e, no começo das operações, atenderá as embarcações com duas gruas móveis. O pátio do terminal abrangerá uma área de um hectare (1 ha). Os trabalhos ora em andamento também incluem a modificação e a construção de um novo acesso viário ao porto, ao terminal e uma rampa para serviços “roll on-roll off”.

De acordo com dados da APN, a atividade portuária de contêineres em Porto Príncipe mostra uma evolução positiva nos últimos anos, com claros sinais de recuperação após o terremoto em 2010. Em 2015, o porto movimentou 111 mil contêineres ou 178 mil TEU (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés, ou 6,25 metros). Isto significa um crescimento das exportações em comparação com os anos anteriores, com um incremento no volume superior a 91 mil TEU em 2015.

No entanto, a atividade ainda não alcança os níveis existentes antes do terremoto, uma vez que a operação portuária foi restringida pela reconstrução do cais até a recente inauguração da primeira etapa. Embora se preveja que algumas restrições de operação se mantenham até a conclusão da reconstrução do cais, os avanços já alcançados ampliam a possibilidade de aumentar de forma importante a atividade portuária, indicam os especialistas.

A Direção Geral da APN reafirmou à delegação da CEPAL sua determinação em transformar o setor marítimo do Haiti para que seja moderno e competitivo, e manter estreita colaboração com outras instituições similares da região.