En el 2015, los 193 Estados miembros de las Naciones Unidas aprobaron la Agenda 2030 para el Desarrollo Sostenible, como hoja de ruta hacia un nuevo paradigma de desarrollo en el que las personas, el planeta, la prosperidad, la paz y las alianzas toman un rol central. La Agenda 2030 cuenta con 17 Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS), que reemplazan los Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM) y guiarán el trabajo de las Naciones Unidas hasta el año 2030. La Agenda 2030 es civilizatoria porque pone a las personas en el centro, tiene un enfoque de derechos y busca un desarrollo sostenible global dentro de los limites planetarios. Es universal ya que busca una alianza renovada donde todos los países participan por igual. Es indivisible ya que integra los tres pilares del desarrollo sostenible – económico, social y medioambiental – presentando así una visión holística del desarrollo. La erradicación de la pobreza y la reducción de desigualdades- prioridades para América Latina y el Caribe-también son temas centrales en esta agenda que busca “no dejar a nadie atrás”. La CEPAL ofrece sus capacidades técnicas interdisciplinarias y sus plataformas regionales intergubernamentales y multiactor al servicio de sus Estados miembros para apoyar al cumplimiento de esta ambiciosa agenda en América Latina y el Caribe.
Sociedad, mercado y minería: una aproximación a la responsabilidad social corporativa
Resumen El presente documento está dividido en seis capítulos: el capítulo I analiza el contexto en el cual se han venido desenvolviendo las tendencias sociales y económicas, en el mundo y en particular en la región latinoamericana. Este análisis explicita el contraste entre la vertiginosa transformación económica-tecnológica versus la persistencia y en algunos casos profundización de la pobreza, así como la asimetría del desarrollo en la región. Las transformaciones demográficas, por su parte, han promovido procesos de cambio social y económico, que han fortalecido a la llamada Sociedad Civil Global. Ésta ha comenzado a tener una importante ingerencia en el ámbito de las políticas públicas, la gestión de los gobiernos y cumbres mundiales, a veces protestando en contra de procesos como la globalización, otras celebrando acuerdos con sus interlocutores. Desde este contexto se pasa revisión a diversas temáticas como: los elementos constitutivos de la sociedad, capítulo II; el mercado en un escenario de globalización económica y nuevas reglas del juego, capítulo III; así como nuevas tendencias en la gestión empresarial como es el caso de la Responsabilidad Social Corporativa, capítulo IV; componente relativamente reciente en el mundo de las empresas que la minería, de alguna manera, ha venido incorporando mediante el accionar de los protagonistas del negocio minero, capítulo V. Finalmente en el capítulo VI, se plantean los conflictos que se han desencadenado y que eventualmente se potenciarán entre la sociedad (sus representantes) y la empresa minera (sus actores), tomando en cuenta las nuevas tendencias y paradigmas que han surgido en la región en los últimos años.
Mexico: economic growth, exports and industrial performance after NAFTA
This article concerns Mexico's industrial policy and economic performance, focusing on an analysis of the structural changes associated with NAFTA that have occurred in the country's manufacturing sector. The purpose of the article is to improve our understanding of why the post-NAFTA evolution of the Mexican economy has been characterized by lights and shadows, with low inflation, low budget deficit and a surge in non-oil exports, and on the other hand a slower than expected expansion of economic activity and employment. The article also presents some implications of economic policy that are essential for formulating a new development agenda in Mexico by which the country can finally succeed in its endeavour to attain high and sustained economic growth.
Acordo sobre a aplicação de medidas sanitarias e fitosanitarias: balanço de uma década buscando o equilíbrio entre a proteção do comércio e a proteção da saúde dos consumidores
É cada vez maior o número de países que importam e exportam alimentos e a expansão e a diversificação deste comércio pode ser atribuída à inovação das técnicas de armazenamento, conservação e embalagem, fazendo com que os alimentos estejam adequados ao consumo. Neste contexto, a liberalização do comércio impõe desafios e um deles é a manutenção da segurança relativamente à inocuidade e qualidade dos alimentos comercializados, somando-se à crescente exigência por parte dos consumidores por produtos seguros, o que obriga os governos a implementarem um sistema rígido e eficiente de controle sanitário e fitossanitário de produtos alimentícios importados. Contudo, à medida que aumenta a regulamentação buscando a segurança alimentar, crescem as dificuldades de adaptação às mesmas, além da particularidade de os países possuírem conceitos distintos sobre o que pode ser considerado risco à saúde. Tal fato afeta a economia de muitos países latino-americanos e caribenhos, tradicionais exportadores de produtos agropecuários, os quais enfrentam dificuldades de se adaptarem às constantes alterações das normas sanitárias e fitossanitárias que se processam sobre a alcunha do que se convencionou chamar de food safety. Essas medidas, sob o "manto" da legítima proteção da saúde do homem e dos animais e proteção dos vegetais, muitas vezes escondem o real interesse de proteção do mercado de alimentos nacional contra a concorrência estrangeira. É necessário fixar diretrizes internacionais que fomentem o comércio de produtos alimentícios e desestimulem o rotecionismo arbitrário. O Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (aqui tratado como Acordo MSF) representa um ícone no equacionamento deste desafio, pois estabelece os principais parâmetros para a adoção e a aplicação de medidas em matéria de qualidade e inocuidade dos alimentos sem que tal implique discriminação comercial arbitrária e injustificada. Esta norma cumpre dez anos em vigor e o objetivo deste trabalho é o de verificar os dilemas levantados ao longo destes anos em termos de segurança alimentar, identificar os problemas enfrentados pelos países em desenvolvimento na adaptação de sua legislação interna aos padrões sanitários e fitossanitários internacionais e apresentar propostas que visam abrir possíveis caminhos para o equacionamento dos desafios que este Acordo implica, considerando que seu objetivo essencial é a busca do equilíbrio entre a proteção da concorrência no comércio e a proteção da saúde dos consumidores (incluindo-se a saúde dos animais e a preservação dos vegetais).""
Bilateralism and regionalism: re-establishing the primacy of multilateralism a Latin American and Caribbean perspective
The slow advancement of the multilateral trading system has led to a wave of preferential trade agreements (PTAs) in Latin America and the Caribbean resulting in a web of bilateral and plurilateral PTAs, with countries both within and outside the region. More than 40 trade agreements now exist in the hemisphere, in addition to other arrangements that are now being negotiated or that will be negotiated before 2006. These agreements and their negotiation processes have generated centripetal and centrifugal forces that tend to unify and divide the regional integration process. While these agreements emerge as an opportunity for signatory countries, they also generate concerns in relation to such aspects as their consistency with multilateral commitments and the broadening and deepening of trade rules and disciplines beyond those being assumed in WTO. The disciplines contemplated in the areas of interest to industrialized countries tend to be WTO-plus, while the issues that affect Latin American and Caribbean signatories are often remitted to the multilateral negotiating forum. Hence, the multilateral level of negotiations cannot be simply replaced by a mix of bilateral and plurilateral negotiations. There is a call for a strong, complementary, mutually reinforcing process among the three (lateral, regional and multilateral) routes to liberalization and regulation. Bilateral agreements between countries or sub-regions could serve as building blocks when and if the precedents they establish are consistent with a comprehensive, balanced WTO that takes due account of the smaller economies' vulnerabilities. This is also true in cases where the commitments made in certain disciplines included in bilateral and sub-regional agreements facilitate the adoption of multilateral rules in the same disciplines. Otherwise, bilateral agreements could impede the construction of a development-oriented WTO, leaving the region with too extensive a web of hub-and-spoke agreements, with high associated costs of administration, transparency and efficiency.
Latin America and the Caribbean in the World Economy: 2005 Trends
The study recently published by the Division of International Trade and Integration of ECLAC considers that 2005 will be a good year for trade in the countries of the region. Despite a favourable international context, there are still serious problems of competitiveness. The region needs to increase productivity, promote technological innovation and take a proactive part in worldwide networks. The conclusions of the study include the need to update integration; to take a strategic view of the links to be constructed with China and the countries of the Pacific; to manage free-trade agreements so as to increase and diversify exports; to step up the pace of work and improve coordination with the developing countries on the Doha Round, and to gradually incorporate the demands of security into competitiveness policies, ensuring that they do not become protectionist barriers (traceability, food safety and maritime and port security).
Panorama de la inserción internacional de América Latina y el Caribe 2004: tendencias para el 2005
El estudio recientemente publicado por la División de Comercio Internacional e Integración de la CEPAL, estima que el 2005 será un buen año para el comercio de los países de la región. A pesar del contexto internacional favorable, persisten severos problemas de competitividad. Es preciso aumentar la productividad, impulsar la innovación tecnológica y participar pro-activamente en las redes internacionales.Entre las conclusiones del Estudio, se plantea la necesidad de actualizar la integración; reflexionar en forma estratégica sobre el vínculo a construir con China y los países del Pacífico; administrar los tratados de libre comercio para aumentar y diversificar las exportaciones; intensificar el ritmo de trabajo y coordinación con países en desarrollo sobre la ronda de Doha, e incorporar gradualmente las exigencias de seguridad en las políticas de competitividad, velando porque las mismas no se transformen en barreras proteccionistas (trazabilidad, inocuidad alimentaria y seguridad portuaria y de transporte marítimo).
Latin America and the Caribbean in the World Economy 2004: 2005 trends
The 2004 edition of Latin America and the Caribbean in the World Economy, which reviews the past year and looks at trends in 2005, is divided into six chapters. Chapter I examines recent developments in the world economy, particularly the major changes occurring in the structure of international trade and financial flows and their implications for the Latin American and Caribbean countries. Chapter II analyses the international negotiations taking place within the framework of the World Trade Organization (WTO). These multilateral negotiations have yet to result in the anticipated convergence, although the participants have shaken off the discouragement that came with the frustrated expectations of Doha and the failure of Cancún, when the original 2005 deadline for the talks' conclusion was pushed back. The chapter gives an account of the negotiations on the main topics under consideration. It also assesses the potential for the success of this process, in which the countries of the region have maintained an increasingly active presence as exemplified by Brazil's leading role in the establishment of the Group of Twenty (G-20). Chapter III looks at the status of regional integration efforts at this critical juncture, as a number of the region's countries become more actively engaged in North-South negotiations with the United States and the European Union. This situation underscores the need to harmonize the trade agenda's different levels and highlights the classic challenges of subregional integration, i.e., how to go about strengthening the institutional structure for integration, harmonizing disciplines, ensuring macroeconomic coordination and dealing with asymmetries. Chapter IV discusses protectionist trends in the world economy and especially in developed countries. The analysis covers the pressures being exerted on China's textiles sector, the main agricultural issues and the favourable rulings secured by some developing countries through the Dispute Settlement Body of WTO. Chapter V considers the strategic aspects of economic and trade relations between China and Latin America and the Caribbean, particularly South America. China has become a major actor in world markets for goods, services and capital and is becoming a valuable strategic ally for the Latin American and Caribbean countries in trade-related matters and negotiations. This chapter reviews the formidable network of trade and investment agreements that has grown up between South America and China, which is engendering expectations of a new type of relationship between the two. Chapter VI provides a Latin American and Caribbean perspective on the complex links that have developed among trade, security and transport as security measures are tightened in the wake of terrorist attacks in the United States and Europe.
En este documento se examinan las condiciones generales de la competencia en Panamá, uno de los primeros países del Istmo Centroamericano en sancionar una ley y establecer una autoridad en esta materia (Comisión de Libre Competencia y Asuntos del Consumidor, Clicac);. La Ley de Competencia se promulgó en 1996 como parte de una serie de iniciativas para formar los entes reguladores surgidos en el período 1994-1999. Cuatro hitos importantes impulsaron la definición y aprobación de dicha ley: el primero fue la adhesión del país a la Organización Mundial de Comercio (OMC);, acto que generó la demanda por el nuevo marco institucional; el segundo, consecuencia del primero, fue la necesidad de contar con leyes para defender a los actores económicos nacionales del comercio internacional desleal; en tercer lugar, la necesidad de complementar la también nueva ley de marcas, y por último, los Tribunales Especializados de Comercio, que se crearon como mecanismo de mediación de conflictos que pudieran surgir en materia de competencia y otros asuntos afines. La Clicac atiende cuestiones de competencia, protección al consumidor y dumping, es decir, un amplio universo de temas, lo que rebasa la capacidad de la institución, que dispone con pocos recursos. Durante sus 10 años de existencia, la Clicac ha resuelto pocos casos de prácticas anticompetitivas. En efecto, la mayoría de los casos que atienden los Tribunales de Comercio son los referentes a derechos de propiedad intelectual, especialmente marcas. Los procesos de prácticas monopolísticas relativas o absolutas han sido demorados y resultaron costosos. En 2005 se ha planeado un cambio en la ley de competencia a fin de reducir el número de comisionados, trasladar algunas funciones a otros entes (dejando los temas de competencia en la Clicac);, pero manteniendo la facultad de dirimir los casos en el Órgano Judicial.
General conditions of competition in Panama
Abstract:
This report examines the general conditions of competition in Panama, one of the first countries of the Central American Isthmus to sanction a law and establish an authority on this matter (Commission for Free Competition and Consumer Matter, Clicac);. The law of competition was enacted in 1996, as part of a series of initiatives to form regulatory entities which arose during the period 1994-1999. Four important steps generated the definition and approval of this law: the first was Panama's entry into the World Trade Organization (WTO);, an act that spawned a demand for new institutional framework. Subsequently, the second step was the necessity of implementing laws that protected the national economic actors against unfair international trade practices. The third generating step was the necessity for a completion of new brand laws. Finally, the fourth step towards the completion of the legal framework for competition consisted out of the creation of the Trade Specialized Tribunals. These tribunals were created as a tool for mediating the conflicts that arise in terms of competition and other related areas. Clicac attends to widely varying issues such as competition, consumer protection and dumping, as many as permitted by its few resources. During its 10 years of existence, the Clicac has resolved few cases pertaining to anti-competitive practices. In effect, the majority of cases attended to by the majority of the cases attended to by the Courts of refer to rights of intellectual property, particularly brands. The processes of relative or absolute monopolistic practices have been lengthy and thereby costly affairs. A plan for a change of the law of competition has been planned for 2005 with the objective of effectivizing and cutting the operational costs of the organization. The plan is to reduce the number of commissionaires transferring some functions to other departments, while leaving the competition issues to Clicac as well as maintaining the faculty for settling cases with the Judicial Organ.
Políticas de competencia y acuerdos de libre comercio en América Latina y el Caribe: aprendiendo de la experiencia internacional
La literatura económica asociada al análisis empírico de las prácticas anticompetitivas es relativamente incipiente dada la limitada experiencia internacional en políticas de competencia a nivel extraterritorial, la que incluye entre otros, la comprensión, los alcances e impactos que conductas desleales pueden tener en los mercados. Las referencias disponibles se centran en prácticas observadas entre economías desarrolladas y dirigidas al análisis de acciones colusivas y fusiones. Desde el punto de vista de las soluciones teóricas, algunos autores han discutido la pertinencia de levantar una autoridad extraterritorial para arbitrar las acciones que limiten la competencia derivados de la amenaza o la instalación de empresas foráneas en mercados domésticos. Este informe contribuye a identificar criterios para evaluar la funcionalidad y efectividad de los compromisos asumidos en los Acuerdos sobre la defensa de la competencia en la región. Por lo incipiente de los mismos, el aprendizaje requirió prioritariamente avanzar en un análisis comparativo de los compromisos, ilustrando algunas medidas que los gobiernos han ejecutado para llevarlos a cabo. Asimismo, se ha realizado un levantamiento de sectores, subsectores o productos sensibles a prácticas anti-competitivas en la región y como aquellos se diferencian (coinciden) con las realizadas en mercados más desarrollados. A nivel de agencias, la carencia de cooperación, restricciones legales y celos institucionales extraterritoriales para compartir información (justificado por razones de autonomía e independencia) de carácter confidencial ha postergado la comprensión, las investigaciones y la aplicación de medidas correctivas, especialmente en el caso de fusiones de empresas y comportamientos cooperativos. En ese ámbito, esa actitud podría colisionar con los alcances y compromisos en el marco de los Acuerdos de Libre Comercio. La evaluación de la ejecución de los compromisos bajo acuerdos comerciales muestra que aún con las restricciones de tiempo de operación de los mismos, los efectos competitivos más visibles están asociados a las condiciones globales establecidas y a las potentes señales internas y externas que los países dan a las empresas, incentivando la rivalidad competencia leal en sus mercados.
Panorama de la Inserción Internacional de América Latina y el Caribe 2004: tendencias 2005
La edición de 2004-2005 del Panorama de la inserción internacional de América Latina y el Caribe se divide en seis capítulos. En el capítulo I se examina la evolución reciente de la economía mundial, sobre todo los principales cambios que se estarían registrando en la estructura de flujos comerciales y financieros internacionales y su repercusión para los países de América Latina y el Caribe. En el capítulo II se analizan las negociaciones internacionales en la Organización Mundial del Comercio (OMC). Los avances de las negociaciones multilaterales aún no alcanzan la convergencia esperada, a pesar de recuperarse del alicaído trance que medió entre las expectativas de Doha y el fracaso de Cancún, cuando los países se alejaron del plazo fijado para su conclusión (2005). En el capítulo se hace un recuento del desarrollo de las negociaciones en los principales temas, para llegar a un balance sobre las posibilidades de un proceso en el que los países de América Latina han evidenciado una presencia cada vez más activa, destacando el liderazgo de Brasil en la constitución del Grupo de los Veinte. En el capítulo III se pasa revista a la situación en materia de integración regional en un período crítico, que coincide con la mayor participación de varios países de la región en negociaciones de tipo Sur-Norte con los Estados Unidos y la Unión Europea. Ello pone de manifiesto la necesidad de armonizar los distintos niveles de la agenda comercial, acentuando desafíos clásicos de la integración subregional: fortalecimiento de su institucionalidad, armonización de disciplinas, coordinación macroeconómica y tratamiento de las asimetrías. En el capítulo IV se presenta el estado de las corrientes proteccionistas en la economía mundial, sobre todo en las desarrolladas. Se analizan las presiones sobre China en el sector textil, así como los principales hechos relacionados con el sector agrícola y los resultados favorables que algunos países en desarrollo consiguieron en el seno del Órgano de Solución de Diferencias de la OMC. En el capítulo V se analiza la perspectiva estratégica de la relación económica y comercial de China con América Latina y el Caribe, en particular con América del Sur. China, al tiempo que se ha transformado en un actor relevante en los mercados mundiales de bienes y servicios y de capitales, asoma como un importante aliado estratégico en aspectos comerciales y de estrategias negociadoras para los países de América Latina y el Caribe. En el capítulo se examina la impresionante red de acuerdos comerciales y de inversión que se ha formado entre América del Sur y China, abriendo expectativas sobre una relación entre ambos actores. En el capítulo VI se presenta el complejo vínculo entre comercio, seguridad y transporte, desde la perspectiva de América Latina y el Caribe, en un momento en que las medidas de seguridad se han endurecido, ante la serie de atentados terroristas en Estados Unidos y Europa.
Defensa de la competencia en Latinoamérica: aplicación sobre conductas y estrategias
El presente trabajo analiza los principales tópicos de la política de defensa de la competencia, resaltando tanto sus principales aspectos teóricos como los ejemplos más destacados en la región. En pos de este objetivo el presente análisis se nutre de los conceptos introducidos por la teoría de la organización industrial. Los resultados sobre el bienestar económico de las acciones económicas de los agentes son ahora más difusos. La microeconomía clásica basó sus predicciones sobre la premisa que las decisiones son independientes del contexto: cada uno incorpora los parámetros relevantes y maximiza beneficios. En el agregado, el resultado es la maximización del bienestar conjunto. Los avances de la teoría económica se han hecho sobre la base de esos aportes pero al incorporar la noción de interdependencia muchos de los teoremas clásicos dejan de verificarse. En definitiva, bajo este nuevo marco teórico es posible realizar un análisis diferente respecto a lo que son las conductas empresariales y dentro de ellas las que se dan a denominar anticompetitivas. El ejercicio de la política de defensa de la competencia comienza con una definición del concepto de mercado relevante y luego con el análisis de Posición Dominante (PD) o poder de mercado. Intentaremos mostrar que lo condenable no es la posición que detenta una firma sino el abuso de tal situación que puede la misma realizar. El trabajo analiza las conductas que pueden considerarse, a priori, como anticompetitivas destacando la interrelación que existe entre el poder de mercado y la conducta. Mientras que en una primer parte el análisis se focaliza en la regulacion de conductas, en una segunda parte, el debate se centra en la regulación de estructuras. En este caso, el objetivo implícito se asocia, básicamente, con la idea que determinadas estructuras son más proclives a generar comportamientos anticompetitivos que otras. En otras palabras, Si como consecuencia de una operación de Fusiones y Adquisiciones (F&A) surge una empresa con gran poder de mercado, la probabilidad de abusar de tal posición se ve incrementada.
Los recursos naturales en los tratados de libre comercio con Estados Unidos
Resumen
Este estudio tiene como objetivo determinar en qué medida los
Tratados de Libre Comercio (TLC); influyen en la gestión de los
recursos naturales y si éstos pueden contribuir a lograr que las
actividades productivas vinculadas a los recursos naturales tengan una
mayor articulación con las estructuras productivas locales, generen
mayor valor agregado y, por lo tanto, mayor empleo en la región.
Asimismo, establecer si los TLC pueden contribuir a lograr un
aprovechamiento sustentable de sus ventajas naturales. Se abordan las
experiencias de los TLC suscritos por México y Chile, así como los
términos del firmado -y aún no ratificado por todos los Congresos de
Centroamérica y Estados Unidos- y el que negocian con éste, tres
países andinos.
El trabajo comprende cuatro partes. Luego de la presentación
general del contenido, en el segundo capítulo se realiza un análisis
sobre la importancia de los recursos naturales en la estructura de las
exportaciones, así como las características que han tenido las
inversiones extranjeras en el desarrollo de este sector en la región. Asimismo, se describe la importancia estratégica que otorgan los
países industrializados al acceso a los recursos naturales, en un
escenario en el que, a pesar de los avances tecnológicos que permiten
en muchos casos su sustitución -y en otros un uso más eficiente- su
demanda tiende a expandirse en forma creciente. Asimismo, se destaca
la importancia de la biodiversidad, como elemento estratégico de las
negociaciones en el ámbito internacional.
La tercera parte examina la gestión de los recursos naturales en el contexto de las
negociaciones de los TLC, así como su rol en el proceso de internacionalización de la economía. Se
analizan las políticas del consenso de Washington como paso previo a la construcción del ALCA,
los factores que han impedido su instrumentación, así como el modelo de gestión de los recursos
naturales que subyacen en los TLC con respecto a su desarrollo sostenible y distribución de
beneficios. En el cuarto capítulo se destacan los lineamientos incluidos en los TLC, suscritos por
países latinoamericanos con Estados Unidos, que tienen mayor incidencia en la gestión de los
recursos naturales. Se pone énfasis en aspectos incluidos en los capítulos de inversiones y en el
ámbito de la biodiversidad en el de propiedad intelectual. .
Bases conceptuales para la elaboración de una nueva agenda sobre los recursos naturales
Resumen
Este trabajo propone las bases conceptuales para elaborar una nueva agenda sobre los recursos naturales y se inscribe dentro de la línea de investigación sobre "El Desarrollo Productivo y la Gestión Sostenible del Patrimonio y los Recursos Naturales", que ha iniciado la División de Recursos Naturales e Infraestructura, en el marco conceptual del documento institucional sobre "Desarrollo Productivo en Economías Abiertas", presentado en el Trigésimo Período de Sesiones de la Comisión en San Juan de Puerto Rico, que se llevó a cabo del 28 de junio al 2 de julio del 2004.
La hipótesis central que orienta los ejes conceptuales propuestos es que existe un determinado "espacio, tiempo, histórico" en la transformación productiva y que la región ha experimentado un nuevo ciclo de inversiones basadas en la explotación del patrimonio natural. Se sostiene que del análisis de este nuevo ciclo surgen tres hechos que deberían ser tomados en cuenta para la elaboración de una nueva agenda. Por un lado, debe admitirse que la apertura al capital internacional no ha significado que el acceso a la explotación de los recursos naturales no esté condicionado. Por otro, que las empresas públicas dedicadas a la explotación de recursos naturales siguen siendo muy relevantes en los países de la región; y por último, que los países desarrollados, no solamente son los principales consumidores de recursos naturales sino que también son los principales exportadores.
Existiría, por tanto, un espacio de convergencia para proponer una concertación entre productores y consumidores que permita abordar, entre otros, los siguientes puntos: delimitación del concepto de responsabilidad social del Estado en la gestión de los recursos naturales; establecimiento de mecanismos de cooperación para lograr un equilibrio entre las valoraciones endógena y exógena de los recursos naturales; fijación de políticas y mecanismos operativos que permitan una clara compatibilidad entre la "responsabilidad social empresarial" y la "competitividad auténtica"; redefinición de las formas internacionales de contratación comercial, introduciendo el concepto de "cotización sustentable"; definición de criterios para establecer la corresponsabilidad entre los productores y consumidores de recursos naturales; diseño de instrumentos para captar parte de las rentas derivadas de situaciones excepcionales de mercado; organización de un ajuste energético mundial; y establecimiento de un fondo mundial para el manejo y superación de los pasivos ambientales.
Dada la importancia que tienen los países desarrollados, se asume que es posible encontrar nuevos puntos de convergencia con los países en desarrollo, para que, entre otros aspectos, las cotizaciones internacionales, internalicen los costos que exige la protección del medio ambiente. De allí que el trabajo explore algunas líneas de acción para construir una nueva agenda que pueda ser sometida a los foros competentes de las Naciones Unidas.
Los regímenes de la inversión extranjera directa y sus regulaciones ambientales en México y Chile
En este documento se analizan los regímenes de la inversión extranjera directa (IED); y los marcos legales e institucionales ambientales que rigen a este tipo de inversiones en México y Chile, incluyendo las regulaciones que respecto de la IED y el medio ambiente establecen tanto el Tratado de Libre Comercio de América del Norte (TLCAN); como los TLC suscritos por Chile. México y Chile emprendieron profundos procesos de liberalización económica que se tradujeron, entre otras cosas, en la eliminación de restricciones a la IED y la desregulación de los procedimientos para su internación, rubro en el que alcanzaron niveles de apertura notables que los convirtieron en dos de los casos más exitosos de atracción de IED en América Latina. En este contexto, la suscripción de tratados de libre comercio fue un factor clave que facilitó el ingreso de cuantiosos flujos de capital. Al abordar los esquemas normativos ambientales de la IED, que representan el mecanismo para regular sus efectos sobre el medio ambiente, cabe acotar que los marcos legales e institucionales ambientales de México y Chile, a pesar de que registran distintos niveles de evolución y adolecen todavía de falencias significativas, han experimentado avances. Al respecto, es necesario subrayar el aporte que la suscripción de los TLC significó para estos progresos. Tanto en México como en Chile se coincide en afirmar que las industrias con componente de IED han sido más efectivas en el cumplimiento de las regulaciones ambientales. Sin embargo, más que atender a la procedencia de la inversión, el cabal cumplimiento de criterios ambientales en la industria depende del establecimiento de una legislación ambiental más severa y de una mayor capacidad institucional de los países para exigir su observancia.
The regimens of foreign direct investment and their environmental regulation in Mexico and Chile
Abstract:
This report analyses the pattern of foreign direct investment and the legal and institutional framework that regulate this type of investment in Mexico and Chile, including regulations on FDI and environmental issues, established in the North American Free Trade Agreement (NAFTA); and the Free Trade Agreements signed by Chile.Mexico and Chile have begun an intense process of economic liberalization that is reflected in, among other things, the elimination of restrictions on FDI and deregulation of the process of admission. The substantial level of economic openness of these two countries has converted them into the two most successful cases in Latin America for attracting Foreign Direct Investment. It can thus be concluded that the signing of free trade agreements was a key factor for enabling a substantial capital influx. When approaching the subject of the environmental norms of FDI, which represent the mechanism for regulating its effects on the environment, it is necessary to explain the implications of the legal and institutional framework of Mexico and Chile. Despite the fact that these countries present different levels of evolution and still suffer from significant failures, they have experienced advances. The signing of Free Trade Agreements has had a significant role in this progress. As such, it becomes necessary to emphasize the significant role that the signing of Free Trade Agreements have had on this progress. Mexico and Chile agree that the industries that hold a FDI component have been the most effective in complying with environmental regulation. However, rather than just focusing on the origin of investment, a satisfactory fulfillment of environmental criteria in the industry requires an establishment of stricter environmental legislation with greater institutional capacity in the countries for demanding compliance.