Description
O acesso seguro e privilegiado aos mercados dos Estados Unidos é apresentado como um dos maiores benefícios da formação de uma Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) para os paises da América Latina, em especial para o Brasil. Os defensores da iniciativa fazem também um paralelo entre as vantagens da associação com os Estados Unidos por meio da ALCA, considerando o impressionante desempenho exportador do México, que cresce com os avanços do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN). Além disso, os mesmos autores analisam que aqueles paises que não se subscrevam à ALCA poderiam sofrer serias perdas em termos das condições de acesso aos mercados estadunidenses. Estes argumentos para o acesso aos produtos brasileiros aos mercados estadunidenses de bens têm pouco respaldo empírico, dado o baixo nível de proteção alfandegária dos Estados Unidos. Na verdade, o custo do aprofundamento dos compromissos de liberalização no âmbito de uma área de livre comércio hemisférica deverá recair sobre os paises latino-americanos que tenham impostos mais elevados e, em particular, sobre o Brasil. Não existem evidências de que a experiência do México possa ser reproduzida na América do Sul e menos ainda no caso do Brasil, por vários fatores, entre os quais se inclui a situação geográfica dos dois paises. A competitividade de produtos brasileiros nos Estados Unidos progrediu gradualmente desde a desvalorização da moeda nacional, mas as empresas enfrentam barreiras protecionistas em áreas significativas como siderurgia, agroindústria, entre outras. Todavia não existem evidências de que o contexto de liberalização preferencial seja o mais favorável para as negociações concernentes à eliminação das medidas discriminatórias de defesa comercial dos Estados Unidos, dos picos alfandegários da sua estrutura de impostos e menos ainda dos efeitos negativos dos subsídios agrícolas e dos elevados impostos para produtos agrícolas e agroindustriais. Resumen en español El acceso seguro y privilegiado a los mercados de los Estados Unidos es presentado como uno de los mayores beneficios de la formación de un Área de Libre Comercio de las Américas (ALCA) para los países de América Latina, y en especial para Brasil. Asimismo, los defensores de la iniciativa hacen un paralelo entre las ventajas de la asociación con los Estados Unidos por medio del ALCA y el impresionante desempeño exportador de México concomitantemente con la puesta en marcha del Tratado de Libre Comercio de América del Norte (TLCAN). Además, los mismos autores proponen que aquellos países que no subscriban el ALCA podrían sufrir serias pérdidas en términos de las condiciones de acceso a los mercados estadounidense. Estos argumentos para el acceso de los productos brasileños a los mercados estadounidenses de bienes tienen poco respaldo empírico, dado el bajo nivel de protección arancelaria de los Estados Unidos. En realidad, el costo de la profundización de los compromisos de liberalización en el ámbito de un área de libre comercio hemisférica deberá recaer sobre los países latinoamericanos que tienen aranceles más elevados, y en particular sobre Brasil. No existen evidencias de que la experiencia de México pueda ser reproducida en América del Sur, y aún menos en el caso de Brasil, por varios factores, entre los cuales se incluyen la situación geográfica de los dos países. La competitividad de los productos brasileños en Estados Unidos ha progresado gradualmente, desde la devaluación de la moneda nacional, aunque las empresas enfrenten barreras proteccionistas en áreas significativas como siderúrgica, agroindustria, entre otras. Empero, no existen evidencias de que el contexto de liberalización preferencial sea el más favorable para las negociaciones concernientes la eliminación de las medidas discriminatorias de defensa comercial de los Estados Unidos, de los picos arancelarios su estructura arancelaria, y aún menos de los efectos negativos de los subsidios agrícolas y de los elevados aranceles en productos agrícolas y agroindustriales.