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Estudo propõe prioridades em políticas públicas para cidades colombianas segundo seu desenvolvimento social

31 de março de 2015|Notícias

Relatório classifica as 23 principais cidades desse país em seis grupos: idosas, maduras, adultas, grandes e jovens, adolescentes e embrionárias.

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Vista geral da cidade de Bogotá.
Vista geral da cidade de Bogotá.
Imagem: Luis Ramírez/EFE.

Um novo estudo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) classifica as 23 principais cidades colombianas em seis grupos segundo seu desenvolvimento social e indica prioridades em políticas públicas diferenciadas segundo a etapa da transição demográfica em que se encontra cada cidade.

O relatório Políticas sociais diferenciadas para as cidades da Colômbia: uma nova geração de políticas sociais distingue entre cidades “idosas”, “maduras”, “adultas”, “grandes e jovens”, “adolescentes” e “embrionárias”, de acordo com suas características demográficas, a pobreza tanto econômica como de direitos e oportunidades e a situação da educação, da saúde, do mercado de trabalho e das instituições.

As cidades de cada grupo compartilham características relativamente comuns entre si que as tornam diferentes das outras. Esta categorização permite propor linhas de ação distintas em política pública segundo seu desempenho multidimensional e incorporar em seu desenho a importância das tendências demográficas, especialmente no que se refere a jovens e idosos.

Bogotá, Medellín, Bucaramanga, Pereira, Manizales e Tunja estão entre as cidades idosas, que, segundo o estudo, devem concentrar-se em melhoras na qualidade da educação, desenvolvimentos no mercado de trabalho, programas de cuidado, particularmente para os idosos, e políticas para a atração de jovens.

Como cidades maduras figuram Cali e Armenia. Estas devem fortalecer suas instituições de atenção social e desenvolver programas de cuidado para idosos, bem como reduzir seus níveis de pobreza econômica.

Ibagué, Neiva, Popayán e Pasto compõem o grupo de cidades adultas, que têm como principais desafios consolidar as conquistas sociais, promover um desenvolvimento do mercado de trabalho com melhor qualidade, reduzir a pobreza, iniciar programas de cuidado para idosos e obter a consolidação institucional.

Já as cidades grandes e jovens, entre as quais se incluem Barranquilla, Cartagena, Cúcuta e Villavicencio, devem trabalhar para ter uma oferta educativa de qualidade, fortalecer as instituições, superar o déficit de habitação e serviços públicos e definir rotas produtivas e de emprego.

Para as chamadas cidades adolescentes, como é o caso de Santa Marta, Montería, Valledupar, Sincelejo e Florencia, o estudo sugere que devem acelerar o cumprimento de níveis mínimos em serviços sociais até alcançar a universalidade, reforçar as políticas dirigidas ao cuidado, proteção e educação das crianças e reduzir a gravidez adolescente.

Por último, Riohacha e Quibdó, qualificadas como cidades embrionárias, têm como principais desafios alcançar metas mínimas de universalidade do desenvolvimento social em saúde, educação, habitação e serviços públicos, bem como enfrentar os altos níveis de indigência e desenvolver as instituições públicas.

Este documento foi elaborado pelo Escritório da CEPAL em Bogotá em convênio com ONU-Habitat para o projeto Sistema de Cidades do Departamento Nacional de Planejamento da Colômbia e utilizado para preparar as bases do Plano Nacional de Desenvolvimento 2014-2018 - Todos por um novo país