Governança antecipatória e prospectiva legislativa: um imperativo para a América Latina e o Caribe
Governança antecipatória e prospectiva legislativa: um imperativo para a América Latina e o Caribe
- Autor: Medina Vásquez, Javier Enrique; Pizarro, Paulina; Bustamante, Alejandro
- Descrição física: 43 páginas.
- Editora: CEPAL
- Símbolo da ONU (Assinatura): LC/TS.2025/34
- Data: 27 de Junho de 2025
Abstract
A América Latina e o Caribe enfrentam três armadilhas de desenvolvimento: baixo crescimento econômico, alta desigualdade e deficiência institucional. Este documento destaca a urgência de adotar a governança antecipatória para superar esses desafios, promovendo a criação de Comissões de Futuro Parlamentares. Essas comissões, inspiradas em modelos bem-sucedidos como os da União Europeia, Finlândia, Singapura, Chile e Uruguai, buscam prever riscos e oportunidades mediante ferramentas como a prospectiva estratégica, o planejamento de longo prazo e a participação de múltiplos atores.
A região sofre desconfiança nas instituições (somente duas democracias plenas) e governança ineficaz, agravada por crises globais e mudanças tecnológicas. A governança antecipatória oferece soluções mediante capacidades técnicas, operacionais, políticas e prospectivas (TOPP), fomentando a resiliência, a inovação e o diálogo social. Exemplos como a Comissão Desafios do Futuro no Chile e a Comissão Especial de Futuros no Uruguai demonstram seu impacto em legislação sobre inteligência artificial, mudança climática e outros temas.
O documento conclui com um apelo à ação: institucionalizar a prospectiva, fortalecer capacidades, colaborar regionalmente e comunicar efetivamente a agenda do futuro. A Rede de Comissões de Futuro Parlamentares emerge como chave para construir um desenvolvimento sustentável e inclusivo na região.
Índice
- Resumo executivo
- Introdução
- I. Objetivo
- II. O problema da terceira armadilha do desenvolvimento: fraqueza das instituições e governança pouco efetiva
- A. Fraqueza institucional na América Latina e no Caribe. B. Governança pouco efetiva na América Latina e no Caribe
- III. A contribuição da governança antecipatória na construção do desenvolvimento sustentável e a superação da terceira armadilha ao desenvolvimento
- A. O que se entende por governança antecipatória?
- B. Ferramentas da governança antecipatória para fortalecer as capacidades institucionais
- IV. Evidências empíricas e análise da situação atual. A. A experiência do Parlamento Europeu em prospectiva estratégica. B. A experiência da Finlândia na construção de prospectiva e inovação para a resiliência institucional. C. A experiência de Singapura: a capacidade em prospectiva estratégica do executivo. D. A experiência do Chile: Comissão Desafios do Futuro do Senado do Chile. E. A experiência do Uruguai: Comissão Especial de Futuros (CEF)
- V. Conclusão e apelo à ação.