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Durante o último semestre de 2020, o Escritório da CEPAL em Bogotá realizou oito encontros virtuais para o Sul do Departamento de Tolima, na Colômbia, no âmbito do projeto “Tecidos Territoriais. Vínculos rurais urbanos para o desenvolvimento inclusivo da Colômbia”. No decorrer destas reuniões, apesar da distância física, foram geradas sinergias com líderes de projetos produtivos, comunitários, culturais e educativos dos quatro municípios que compõem os Programas de Desenvolvimento com Enfoque Territorial (PDET) do Sul de Tolima.
Em setembro e outubro, a CEPAL efetuou uma extensa convocação que reuniu as vozes de pessoas, organizações e entidades regionais em cinco encontros virtuais: os Tecidos Territoriais; a comunicação regional e as tecnologias da informação e comunicação (TIC); a cultura, as identidades e o desenvolvimento territorial; o ecoturismo e a paz; e experiências do Sul de Tolima em termos de tecidos territoriais. Do mesmo modo, nestes espaços os participantes falaram sobre os desafios que seus projetos enfrentam por causa da emergência sanitária e contemplaram ações integradas para fortalecer laços e incentivar o desenvolvimento do território.
Após as reflexões que aconteceram durante os cinco encontros virtuais de setembro e outubro, em novembro e dezembro o Escritório da CEPAL em Bogotá realizou três workshops virtuais de comunicação regional com a intenção de fortalecer relatos conjuntos acerca de pilares identitários do território. Em grupos, falou-se sobre a imensa riqueza de iniciativas de ecoturismo, café, cultura e biodiversidade de seu território, e o potencial encontrado ao narrar essas histórias. Por último, a equipe do projeto e a comunidade prepararam uma agenda conjunta para executar um espaço de fortalecimento no início de 2021.
Apesar dos desafios apresentados pela emergência de COVID-19, registraram-se avanços importantes no âmbito do projeto. A virtualidade ressaltou os obstáculos de acesso e conectividade que deixam descobertas as desigualdades territoriais, em particular para quem vive nas áreas rurais.
O projeto contou com as vozes de jovens que decidiram retornar ao seu território para desenvolver iniciativas criativas, as mulheres que se uniram para lutar contra o esquecimento e pela igualdade, os camponeses que trabalharam pela paz do campo e os docentes que geraram projetos educativos apontando para a transformação social. Todos e todas ajudaram a construir uma diversidade de vínculos e ações coletivas que plantam a semente para construir políticas públicas mais sólidas e inclusivas com enfoque territorial.