Esta oficina está sendo organizada pela Divisão de Estatísticas como parte do Programa de Cooperação entre a CEPAL e a Cooperação Alemã (2020-2022): "Cidades Inclusivas, Sustentáveis e Inteligentes no Marco da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável na América Latina e no Caribe", executado pela CEPAL em conjunto a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) e financiado pelo Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ).

A América Latina e o Caribe é uma das regiões mais urbanizadas do planeta: 81% dos seus habitantes vivem em ambientes urbanos, e mais de um terço vive em cidades com mais de 1 milhão de habitantes. Embora as cidades sejam consideradas centros de oportunidades e crescimento, são também lugares caracterizados por desigualdades significativas, incluindo lacunas no acesso à habitação e serviços urbanos de qualidade, e elevada vulnerabilidade social, ambiental e econômica de grandes segmentos da população. A elevada desigualdade também contribui para cidades segregadas que geram grandes disparidades tanto na qualidade da mobilidade como nos tempos de viagem, levando a um acesso desigual a uma mobilidade urbana segura, acessível e sustentável.

Um passo fundamental para repensar a mobilidade urbana, reduzindo as disparidades e melhorando a qualidade de vida das pessoas nas zonas urbanas é caracterizar os atuais sistemas de mobilidade nas cidades. Neste contexto, esta oficina visa contribuir para a compreensão de diferentes aspectos que convergem na medição da mobilidade urbana sustentável, com o objetivo final de fazer avançar a geração de dados oportunos e confiáveis sobre a mobilidade urbana na região.

Objetivos

1. Abordar as principais dimensões da mobilidade ubana sustentável e abordar os diferentes quadros de monitoramento e indicadores úteis para o planejamento e execução da mobilidade urbana
2. Compreender as vantagens e limitações das diferentes fontes de informações estatísticas que servem como base para o cálculo de indicadores de mobilidade sustentável e analisar sua possibilidade de complementariedade.
3. Obtenção de uma primeira aproximação prática para o cálculo de indicadores de mobilidade a partir de Pesquisas Origem-Destino de algumas cidades do estudo: Bogotá, Buenos Aires, Cidade do México, Montevidéu, Santiago e São Paulo.