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Qual o impacto da mudança climática na costa
Isto é o que pretende elucidar o Estudo Regional dos Efeitos da Mudança Climática na Costa da América Latina e do Caribe, um projeto executado pela Divisão de Desenvolvimento Sustentável e Assentamentos Humanos da CEPAL, pelo Escritório Espanhol de Mudança Climática (subordinado ao Ministério de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente) e pelo Instituto de Hidráulica Ambiental da Universidade de Cantabria. As três instituições desenvolveram uma metodologia específica para a avaliação de impactos da mudança climática em zonas costeiras, que está à disposição dos países latino-americanos e caribenhos. A zona costeira estudada compreende uma extensão total de aproximadamente 72.182 quilômetros, distribuídos em quatro zonas geográficas: América do Norte, América Central, América do Sul e as ilhas do Caribe. Esta pesquisa pode ser de grande utilidade, por exemplo, para a engenharia de costas e portos, para a análise de vulnerabilidade dos assentamentos humanos em zonas do litoral e para a gestão integrada dos ecossistemas e do meio ambiente da orla costeira. Do mesmo modo, permite estimar impactos locais e propor medidas de adaptação frente ao fenômeno "El Niño Oscilação do Sul" (ENOS), os eventos hidrometeorológicos extremos e a mudança climática, bem como realizar uma análise econômica das medidas consideradas. O estudo regional inclui um total de seis publicações, quatro documentos principais e dois auxiliares, além de um visualizador com os resultados ordenados por variáveis. O primeiro dos documentos principais apresenta um atlas das condições físicas atuais e das mudanças detectadas em variáveis costeiras, tais como o nível médio e temperatura superficial do mar, salinidade, ondas, maré astronômica e anomalias da temperatura do ar, vento e furacões, além de examinar suas tendências e a variabilidade climática na área estudada. A segunda publicação, concentrada na vulnerabilidade e exposição das costas, faz uma análise das características físicas, socioeconômicas e ecológicas dessas zonas na América Latina e no Caribe para determinar sua vulnerabilidade aos impactos do aquecimento global. Os efeitos da mudança climática sobre as costas devem ser avaliados de acordo com os elementos que integram esses ecossistemas; por exemplo, praias, estuários, sistemas de dunas e obras marítimas. O terceiro volume, concentrado nos impactos esperados, examina a probabilidade de inundações no litoral por causa do aumento do nível do mar e de eventos extremos, a erosão das praias por mudanças nas ondas e no nível do mar, as novas condições a que estarão submetidos os portos da região e o nível de segurança de suas obras de proteção, entre outros aspectos. O quarto documento principal analisa os principais riscos associados a esse fenômeno climático, tanto para a população como para os ecossistemas nas costas. Considerou-se também a erosão nas praias, já que estas atuam como defesa das cidades costeiras e como recurso recreativo do território. O primeiro dos documentos auxiliares foi concebido como um manual teórico para a engenharia de costas, já que apresenta uma revisão das formulações comumente utilizadas nesse âmbito. No âmbito do Estudo Regional dos Efeitos da Mudança Climática na Costa da América Latina e do Caribe também foi preparado um Guia metodológico, que descreve o método integral de avaliação de riscos desenvolvido para o projeto. Para sua elaboração, foram revisadas e redefinidas as metodologias propostas na literatura para o cálculo de riscos. Por último, criou-se um visualizador de resultados ordenados por diversas variáveis, como dinâmicas costeiras, tendências das dinâmicas, vulnerabilidade e impactos.
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