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Uma homenagem ao pioneiro da paz
Por motivo do quinquagésimo aniversário da morte de Dag Hammarskjöld, que faleceu em um acidente aéreo enquanto cumpria funções de manutenção da paz no Congo, as Nações Unidas, a Suécia e diversos atores da comunidade internacional organizaram vários eventos em sua homenagem. Dando seguimento aos eventos realizados no Chile, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e a Embaixada da Suécia apresentaram recentemente um livro que colhe as expressões de respeito oferecidas durante a homenagem ao ex-Secretário-Geral da ONU por personalidades das relações internacionais, dos direitos humanos e do direito internacional. O livro intitulado Pioneiro da paz. Homenagem a Dag Hammarskjöld inclui artigos de Alicia Bárcena, Secretária Executiva da CEPAL, e Eva Zetterberg, Embaixadora da Suécia no Chile, que compartilham a autoria do prólogo e do último capítulo. A publicação também conta com contribuições de Ove Bring, María Teresa Infante, Alberto van Klaveren, Walter Sánchez e José Zalaquett. No terceiro capítulo, Alicia Bárcena define o ilustre sueco como “homem carismático, um idealista: pragmático, trabalhador incansável para prevenir a guerra e velar pelos princípios da Carta das Nações Unidas, tarefa nada fácil no mundo bipolar desses anos, quando imperava a Guerra Fria e a ameaça nuclear ensombrecia a vida cotidiana”. A Secretária Executiva relembra as contribuições de Dag Hammarskjöld para as Nações Unidas e a defesa que fez das organizações regionais, entre elas a CEPAL, como organismos com um papel central para se antecipar aos conflitos. Além disso, relata o impacto que sua visão e trajetória tiveram para os sucessores no cargo de Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan e Ban Ki-moon, e reitera a vigência das suas ideias e legado para as novas gerações respondendo à pergunta: o que pensaria Dag Hammarskjöld do mundo de hoje? Dag Hammarskjöld, homem público sueco, proeminente funcionário internacional e Secretário-Geral das Nações Unidas entre 1953 e 1961, é lembrado por sua liderança moral e integridade pessoal, assim como por sua inovadora interpretação da Carta das Nações Unidas para tornar possível a criação de um dos instrumentos mais usados pela Organização: as operações de paz. Embora as circunstâncias em torno da morte de Hammarskjöld continuem sendo motivo de controvérsia e especulações, sua contribuição para a paz, o direito internacional e a diplomacia preventiva, tal como apresentada nos artigos que compõem o livro, é inquestionável.
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