Ministros, vice-ministros e outras altas autoridades da Argentina, Brasil, Chile, Cuba, Equador, México, Nicarágua, Paraguai e Uruguai, entre outros países, participarão nos dias 9 e 10 de junho deste ano na Primeira reunião da Conferência de Ciência, Inovação e Tecnologias da Informação e das Comunicações da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
O encontro, ao qual também assistirão funcionários internacionais e representantes de agências de cooperação, é organizado pela CEPAL e o Ministério das Relações Exteriores do Chile, com o apoio da Agência alemã de cooperação internacional (GIZ), do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, do Brasil (CGEE) e do Conselho Nacional de Inovação para a Competitividade, do Chile.
A Conferência de Ciência, Inovação e Tecnologias da Informação e das Comunicações é um órgão subsidiário da CEPAL, criado pelos países da região no trigésimo quarto período de sessões da Comissão realizado em agosto de 2012 em San Salvador, El Salvador. Um de seus objetivos é promover o desenvolvimento e melhoramento das políticas nacionais nestes âmbitos.
Na primeira reunião da Conferência, que será realizada na sede da CEPAL na capital chilena, se examinarão estratégias no campo da inovação e da cooperação para avançar a um desenvolvimento inclusivo.
Nas distintas mesas redondas as autoridades analisarão temas como os desafios para a formação de recursos humanos em ciência e tecnologia, os programas de bolsas de pós-graduação para fomentar a mobilidade intrarregional, os incentivos estatais à inovação, e os empreendimentos e fundos de capital de risco.
Também se identificarão as principais áreas de cooperação regional e os mecanismos de financiamento de projetos regionais. Espera-se que ao finalizar o encontro os delegados adotem o Acordo de Santiago do Chile.
Um antecedente deste encontro é a reunião de ministros efetuada nos dias 17 e 18 de junho de 2013, no Rio de Janeiro, Brasil, onde se discutiu sobre inovação e mudança estrutural na América Latina e no Caribe. Nessa oportunidade, os países assinaram a Declaração do Rio de Janeiro.
