A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) está organizando dois encontros internacionais para discutir estratégias de apoio às micro, pequenas e médias empresas (MPME) da região, no âmbito do projeto Euromipyme, executado pelo organismo regional das Nações Unidas e pela União Europeia.
O primeiro deles, denominado Encontro Internacional e Redes Comerciais de Centros de Desenvolvimento de Negócios, será realizado nos dias 12, 13 e 14 de setembro no Hotel Intercontinental e na sede da CEPAL em Santiago do Chile, com mais de 200 participantes.
Atualmente, os Centros de Desenvolvimento de Negócios constituem uma importante ferramenta de fomento das pequenas e médias empresas da América Latina. A reunião foi concebida como uma atividade de cooperação técnica entre os países da América Latina para o fortalecimento das capacidades institucionais, a geração de alianças e conhecimentos e o intercâmbio de boas práticas e experiências na gestão desses centros empresariais.
O evento, de livre aceso, é organizado pela CEPAL em conjunto com o Serviço de Cooperação Técnica (Sercotec), subordinado ao Ministério da Economia do Chile, a Embaixada dos Estados Unidos no Chile e a União Europeia. Espera-se a participação de representantes de 12 países e rodadas de negócios para as empresas e assessorias individuais, além de exposições sobre diversos temas de interesse, entre outras atividades.
Além disso, em 10 e 11 de outubro no México, também no âmbito do projeto Euromipyme, terá lugar o seminário regional “América Latina e Europa ante a disrupção tecnológica: uma nova era de políticas e instituições para as MPME”, que pretende gerar um espaço de diálogo público-privado sobre o desafio que as MPME enfrentam com a acelerada transformação tecnológica global.
O projeto “Melhores políticas para as micro, pequenas e médias empresas da América Latina”, conhecido como Euromipyme, busca melhorar as políticas das MPME no âmbito nacional, sub-regional e regional nos países da América Latina para fomentar o crescimento econômico inclusivo, gerando aumentos na produtividade e reduzindo a pobreza.
A iniciativa abrange 18 países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
