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Recorrendo à lição histórica de que resistência a processos tão profundos quanto a atual fase da globalização, fracassa no longo prazo, a CEPAL recomenda que "A América Latina e o Caribe devem adotar uma agenda para a construção de uma nova ordem internacional e efetivamente comprometer-se a implementá-la".
No documento Globalização e desenvolvimento, a CEPAL propõe "alternativas desejáveis" para uma globalização mais sólida e eqüitativa, e para uma melhor inserção no processo. Sua meta é "superar o déficit de governabilidade global", visando à "conversão da globalização em uma força positiva para todos?".
"Diante da falta de instituições adequadas, a globalização tem sido uma força não integradora", frente à qual é necessário promover "a complementaridade favorável entre desenvolvimento institucional global, regional e nacional". A ordem internacional vigente apresenta grandes lacunas, obrigando o seu fortalecimento a basear-se no desenvolvimento de "instituições globais comprometidas com a diversidade", "devendo garantir uma participação eqüitativa de todos os países em desenvolvimento, sob regras pertinentes de governabilidade".
Em resumo, a pauta para uma agenda global deve incluir: